«Enquanto crescia, um menino foi-se habituando às mãos deformadas da mãe. Todavia, muitas vezes pensava que gostaria de ter umas mãos que, quando lhe pegassem, fossem suaves e bem feitas. Por vezes, em silêncio fazia a si a pergunta: Por que razão tenho uma mãe com umas mãos tão feias?
Uma noite, sentado no colo da mãe, antes da hora de ir para a cama, o menino perguntou: “Mãe, por que é que as tuas mãos são tão ásperas e têm tantas marcas? “
Com um sorriso, a mãe respondeu: “Houve uma noite em que um terrível incêndio destruiu a nossa casa. Os bombeiros não conseguiam chegar ao teu quarto por causa do calor e do fumo. Eu tentei chegar ao teu quarto e, juntos, tu e eu conseguimos achar caminho para fugir ao fogo. Só que, quando o cobertor onde estavas embrulhado pegou fogo, não tive outra maneira de apagar as chamas a não ser com as minhas mãos.”
O menino, com meiguice, estendeu os braços e pegou nas mãos da mãe. Deu um beijo carinhoso em cada uma delas e depois olhou para os olhos da mãe. “Estas são as mãos mais lindas do mundo, porque elas salvaram-me a vida!” (Isaías: «Confortai o Meu Povo», por Roy E. Gane, pág. 131.)
Vale a pena pensar nas mãos de Jesus, que ficaram com as cicatrizes dos cravos com que O crucificaram, por ti e por mim, marcas essas que perdurarão por toda a Eternidade como penhor do Seu infinito amor por todos nós pecadores e que atestam o preço que Ele pagou pelo nosso resgate. M.N.C.
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